25 de abril de 2006

Aula 20 - 24/04/06 - Debatendo!!!


Como sempre, as aulas de Fundamentos Científicos são surpreendentes!
Enfim, fizemos um debate onde o tema em questão era a Cultura de massa versus a Indústria Cultural. Mas, como era de se esperar, esse não foi um debate comum. Primeiro, um grupo defenderia um dos dois conceitos e com certeza, atacaria o outro com várias argumentações. Logo depois do primeiro round, passaríamos para o lado oposto, invertendo a situação e deixando todos numa saia justa. É claro que isso é necessário, pois como comuncadores, não podemos "ficar em cima do murro"! Acredito que a maioria do pessoal não tenha percebido o objetivo do debate e confesso que eu também acabei confundindo os conceitos. Na verdade, a impressão que tive é que estávamos entrando em contradição quando afirmávamos uma coisa e em seguida desmentíamos tudo. Foi engraçado!
Todo mundo ficou sem saber o que fazer.
Isso comprova que precisamos estar sempre alerta para não sermos pegos de surpresa numa situação com essa!

Dia 21/04/06- Feriado de novo!!!

24 de abril de 2006

Aula 19- 17/04/06- Cultura de massa e Indústria Cultural









-Discussão de um conceito básico de
conhecimento (comunicação).
-Aprofundar nesse conceito.
Esses foram os objetivos para essa aula.

Cultura de massa
é tudo aquilo que está ligado ao nosso cotidiano. Por exemplo, os cd's vendidos nas bancas e nos camêlos, a Internet, os programas do horário nobre. Até os velhos discos de vinil! Basea-se na Teoria Funcionalista, que tem um fim funcional, instrumental, controle e organização da chamada "cultura aberta" nos meios de comunicação. É a cultura que une, que tem espaço entre o mais simples até o intelectual. Ela consegue alcançar todas as massas,mas não se aprofunda, pois é medíocre, mediana. Apesar disso, traz pequenas amostras da cultura erudita.
Indústria Cultural é o conceito oposto. Para os seus defensores, a Cultura de massa vai levar a humanidade ao caos, até que todos nós sejamos transformados em burros comandados pelo que há de pior nos meios de comunicação ( as pílulas da ilusão). A cultura e a arte devem mergulhar nas profundezas da nossa alma fazendo valer o que conquistamos e aprendemos desde a pré-história. Temos que nos superar e não sermos medíocres e nos submetermos ao que impõem a cultura dos "mais-ou-menos" ou "conhecedores médios".
Conclusão: nós precisamos desse tipo de "cultura" para distração e coisa e tal. O que não percebemos é que ela acaba com a nossa sede pela informação e pelo que ela pode transmitir. Cultura passa a ser um produto!
Para saber mais sobre o assunto, aí vai uma dica. Acessem o site:
www.geocities.com/CapitolHill/Embassy/5682/industriacultural.html

Dia 14/04/06 - Feriado!!!

23 de abril de 2006

Aula 18- 10/04/06- Teoria Da Objetivação




"O mundo não é.
O mundo está sendo."
Paulo Freire

Bom, a aula começou muito bem! Dá para perceber pela frase acima. Hoje discutimos sobre várias teorias: Teoria da imersão ( concreto, prática ) , Teoria da emersão ( abstrato, teoria) e a Teoria da inserção (teoria e prática). Enfim, no meio de tantas teorias aprendemos que inserir não é adaptar-se. Tudo que acreditamos e que sabemos devem sempre ser questionados por outra tese, quer dizer, uma coisa totalmente oposta ao que acreditamos . O resultado desse combate entre tese e antítese ( que é o oposto da tese) é uma nova tese (síntese) que será novamente combatida pela antítese. A dialética é a idéia de movimento que agrupa todos esses conceitos (tese, antítese e síntese).
É complicado para quem não acompanhou a aula, mas é bem interessante.
Concluindo: nós só percebemos algo quando abstraimos o resto! Devemos nos concentrar naquilo que realmente nos interessa para que possamos abstrair tudo o que já absorvemos! E nada mais.

16 de abril de 2006

Livros!!!


Acabei de ler um livro de Georges Simenon, "Ainda existem aveleiras".Eu sempre digo que não escolhemos um livro para ler. É ele que nos escolhe. Essa semana eu tive uma aula sobre leitura com a Irene e ao terminar esse livro cheguei a seguinte conclusão: a leitura acompanha cada período de nossas vidas. Existe um livro, não digo específico, mas característico para cada estado de espírito. E esse veio a calhar. Entre vários títulos, esse me chamou a atenção, mas eu não senti algo extraordinário ao vê-lo, pois é simples e pequeno, sem grandes apelações! A não ser pela capa ( uma paisagem com uma ponte e várias árvores!). Procurava por uma história que não tivesse grandes mistérios. Uma coisa mais light. O contrário do livro de Caco Barcelos ( O Abusado), que ainda não terminei. Foi assim que esse livro de Simenon me encontrou! E eu pude, finalmente, ter o prazer de reviver e repensar sobre os pequenos e grandes momentos da vida! Como podemos deixar que eles passem tão despercebidos? Mas da noite para o dia, uma simples carta (como na história) começa a fazer toda a diferença em uma vida inteira. A partir desse momento passamos a rever nossas atitudes como seres humanos e como podemos ser melhores.
Bom, cada um sabe o que lê e tem a sua opinião. Mas se, um dia em suas vidas, pensarem que a vida não faz sentido, leiam esse livro. E tirem suas próprias conclusões. Pois, não são as grandes fortunas ou a quantidade de experiências acumuladas ao longo da vida que dão sentido à ela. A esperança, as escolhas, o aprendizado, a humildade e o coração aberto para continuar aprendendo e as coisas que nos permitimos... isso sim continua tendo sentido!

Aula 17 - 07/04/06 - Filme: Edukators - Os edukadores




O filme Edukators - Os edukadores realmente não foi apenas mais um! E com a galera fazendo tanta bagunça deu para perceber, que muitas vezes, nós vamos ao cinema ou assistimos um filme em casa e não prestamos atenção no seu sentido e nem na história. Esse filme trata de assuntos muito fáceis de identificar, mas que muitas vezes são de difícil abordagem.
Todo o capitalismo envolvido na sociedade e o estrago que ele pode fazer em nossas vidas são apenas um desses assuntos que são retratados no filme. Não dá para pensar em conforto, luxo e prazer sem lembrar que muitas pessoas passam fome, são exploradas por esse dinheiro, mas querem apenas uma coisa: uma vida feliz com suas famílias, nada mais.
Enquanto nos divertimos e usufruimos do trabalho de muitos, há outros que se esforçam para levantar de madrugada e ir trabalhar porque muitas pessoas dependem do seu serviço. Mas eu não quero parecer dramatica. E muito menos dar lição de moral. O filme, por si só, vem mostrar a realidade. Mas pensem nisso: crianças produzem tênis caríssimos para serem usados por playboys e patricinhas, enquanto eles mesmos não têm nem um simples chinelo para calçar.
Isso causa muita revolta. Mas o que adianta sermos rebeldes se não levantamos e levamos a sério as nossas causas? Manifestações, greves e pancadaria. Tudo isso ficou banal. Todo mundo está cansado de saber!
Quando assisti ao filme tive vontade de sair correndo do anfiteatro e berrar com todos esses exploradores, com pose de grã- fino e que ostentam um luxo inútil. Mas, infelismente, sabemos que "uma andorinha só não faz verão."

5 de abril de 2006

Aula 16 - 03/04/06-Prova!


Hoje fizemos a prova sobre o livro "Cotidianos culturais", do professor André Azevedo. Adorei o livro. Mas sinceramente, não gostei de algumas partes. Eram chatas. Mas o livro tem muita informação valiosa! Havia coisas que nem eu que moro aqui em Uberaba desde que nasci sabia! Que vergonha!
A prova foi fácil. Só tinhamos que pensar um pouco sobre o conceito de cultura e o que aprendemos com o livro. Continuo lendo os livros indicados pelo professor. Agora estou procurando por Agatha Cristie e Georges Simenon. Parecem bons! Vamos lá!

Aula 15 - 31/03/06 - Documentário nada animador!



Hoje assistimos um documentário, de Jorge Furtado, sobre as desigualdades sociais mostradas de um maneira bem real. Eu já havia assistido no colégio, não me lembro muito bem, mas acho que foi no primeiro ano(do segundo colegial,claro!). Ele cita um lugar onde pessoas bem pobres vão para recolher aquilo que ainda dá para comer, ou seja, é um verdadeiro depósito de lixo chamado "Ilha das flores". Engraçado esse nome já que não há nenhuma flor no lugar, apenas restos de lixos produzidos pela classe mais privilegiada. Se é que podemos dizer isso! Tudo começa no plantio de um simples tomate até o momento em que é jogado fora. Além disso, mostra todo o processo de geração de riquezas que dá condições para que ele seja produzido e chegue até a mesa das pessoas( ou pelo menos uma parte delas).
Bom, o que deu para notar é que as pessoas dessa ilha são tratadas como verdadeiros porcos, no meio daquela sujeira e entulho. Inclusive dividem o espaço com porcos mesmos! Uma tristeza! Os portões são abertos e começa uma correria para chegar primeiro e pegar o que está em melhor estado. Nessas horas é que damos valor á aquilo que comemos.
Mas eu fiquei pensando: o professor André disse que, quando damos esmola para os mendigos estamos contribuindo para que aquela situação continue e se não damos os pobres coitados podem morrer porque não tiveram ajuda. Mas para quem nunca passou por isso fica difícil opinar!


Fotos e informações retiradas do site: www.culturabrasil.pro.br

2 de abril de 2006

Aula 14 - 27/03/06 - Prova de criatividade!


Hoje trocamos o horário com a professora Janete para fazer prova!
Nada a declarar! Espero que todos tenham saído bem!

Sobre o Observatório da Imprensa


A matéria publicada no dia 22/03 pelo jornalista Nelson Hoineff, sobre o documentário "Falcão- meninos do tráfico" do Fantástico, virou moda em todo o país. Eu nem precisei assistir porque todo mundo estava comentando na segunda-feira. Apenas vi a chamada do programa e confesso que senti raiva. O que isso vem a oferecer para nós, telespectadores? Na minha opinião, nada!
Estamos "saturados" de tanta violência e então, uma grande emissora de televisão retoma um assunto que incomoda. Um grande giro pela realidade que tentamos evitar. Não é preciso relembrar. Todos os dias vemos essa cena e outras tantas nas ruas e até perto de nossas casas. Está certo que não podemos fugir dessa situação, mas não adianta nada remoer a ferida se não há atitude o suficiente para reverter o quadro. Esses meninos são seres humanos que precisam de melhores oportunidades para serem respeitados como deveriam. Falar é fácil. Então façamos!
É claro que foi um trabalho muito bem produzido, mas os méritos não são para os verdadeiros merecedores!

Aula 13- 24/03/06- Apresentação da Fotonovela

O meu trabalho tinha como tema um casal que se conhece por causa de uma série de acontecimentos desastrosos! A apresentação aconteceu no anfiteatro da biblioteca e foi bastante divulgada, pois estudantes de vários cursos compareceram ao nosso evento. Que legal! Tinha muita gente mesmo! As vaias correram soltas! O meu grupo não errou tanto e fomos poupados da zoação!
Foi uma boa oportunidade para aprendermos mais sobre a montagem de uma história, desde o seu roteiro passando pelo figurino, fotoshopping e reprodução! Nossa! Dá muito trabalho, mas o resultado foi o melhor possível. Os trabalhos dos nossos colegas também foram interessantes. E engraçados! Tinha cada figura! Mas confesso que não entendi algumas histórias. Como diria o professor André Azevedo, "Fomos até no inferno!". A maior viagem! Sem noção.
Com tudo, diria que a nossa turma está repleta de criadores compulsivos, prontos para qualquer parada!
Continuem assim, coleguinhas! E que venham os trabalhos!