24 de fevereiro de 2011

A inveja



No wikipédia lê-se:

Inveja é um sentimento de aversão ao que o outro tem e a própria pessoa não tem. Este sentimento gera o desejo de ter exatamente o que a outra pessoa tem (pode ser tanto coisas materias como qualidades inerentes ao ser)e de tirar essa mesma coisa da pessoa, fazendo com que ela fique sem. É um sentimento gerado pelo egocentrismo e pela soberba de querer ser maior e melhor que todos, não podendo suportar que outrem seja melhor.
A origem latina da palavra inveja é "invidere" que significa "não ver". Com o tempo essa definição foi perdendo o sentido e começado a ser usado ao lado da palavra cobiça, que culminou, então, no sentido que temos hoje.
Os indivíduos disputam poder, riquezas e status, aqueles que possuem tais atributos sofrem do sentimento da inveja alheia dos que não possuem, que almejariam ter tais atributos. Isso em psicologia é denominado formação reativa: que é um mecanismo de defesa dos mais "fracos" contra os mais "fortes".
A inveja é originária desde tempos antigos, escritos em textos, que foi acentuado no capitalismo e no darwinismo social, na auto-preservação e auto-afirmação, a inveja seria, popularmente falando, a arma dos "incompetentes".
Numa outra perspectiva, a inveja também pode ser definida como uma vontade frustrada de possuir os atributos ou qualidades de um outro ser, pois aquele que deseja tais virtudes é incapaz de alcançá-la, seja pela incompetência e limitação física, seja pela intelectual.

Curiosidades:
  • Inveja é a última palavra de Os Lusíadas de Camões.
  • É comumente associada à cor verde, como na expressão "verde de inveja". A frase "monstro de olhos esverdeados" (green-eyed monster, em inglês) se refere a um indivíduo que é motivado pela inveja. A expressão é retirada de uma frase de Otelo de Shakespeare.
  • A inveja é um dos pecados capitais no cristianismo.
  • A inveja também é um personagem do anime/mangá Fullmetal Alchemist, que possui cabelos verdes/negros, e o poder de transformar-se em qualquer objeto.
  • Napoleão Bonaparte costumava afirmar que "a inveja é um atestado de inferioridade".
Pra mim resume-se assim: é sinal de fraqueza e confissão de inferioridade.
Cabe a cada um avaliar se é bom só viver na inveja do outro ou conquistar o que deseja. Ponto e basta!

Encontre anônimos nas redes sociais com o Viewdle

Olha o que eu achei:

Já imaginou estar andando na rua, ver alguém com uma beleza incrível, apontar o celular e achar o cidadão no Facebook? O Viewdle tá chegando para fazer isso aí. Trata-se de uma empresa da Califórnia, EUA, que está desenvolvendo uma tecnologia capaz de fazer algo bem semelhante à isso: com ela, você poderá identificar anônimo na rua, apenas apontando o celular.

A versão oficial do produto deve chegar ainda em 2011 no mercado mundial. Mas pera lá: para não invadir a privacidade de ninguém, o software irá trabalhar com um banco de imagens do próprio usuário. Ou seja, você não vai poder reconhecer qualquer pessoa, não. Mas é claro que, depois de lançado, algum hacker vai destravar e fazer o programa funcionar do jeito que a gente espera.

O que vocês acham disso tudo? Invasão de privacidade? Solução para encontrar a metade da laranja?

16 de fevereiro de 2011

Mídias sociais são pouco influentes no Brasil, mostra pesquisa


08/02/2011 - 16h30

MARIANA BARBOSA

Apesar de todos os frissons em torno das mídias sociais, no Brasil elas ainda são muito pouco influentes, servindo mais como uma caixa de "ressonância" ao repercutir notícias geradas pela mídia tradicional. Uma pesquisa inédita da agência JWT, a ser divulgada nesta tarde durante a Social Media Week e antecipada para a Folha.com, mostra que as mídias sociais (blogs, Twitter, Facebook, Orkut e afins) são "totalmente" pautadas pela mídia tradicional. A mídia tradicional, por sua vez, é "pouquíssimo" pautada pelas mídias sociais e, em especial, pelos blogueiros independentes. "A maioria esmagadora do que se fala em mídias sociais é de caráter pessoal. E os blogs independentes, que nos EUA geram conteúdo original que pauta a mídia tradicional, são muito pouco relevantes no Brasil", diz o vice-presidente de planejamento da JWT, Ken Fujioka.

Para elaborar a pesquisa, a JWT realizou entrevistas e analisou o arquivo das reportagens de 2010 do "Jornal Nacional" e das revistas "Época" e "Veja". Foram analisadas 7.418 matérias. Nas mídias sociais, foram analisadas as ferramentas Google Trends, Google Em Tempo Real e os relatórios de assuntos populares divulgados no final do ano pelo Twitter e pelo Facebook. O estudo, diz Fujioka, aponta para algumas hipóteses sobre porque as mídias tradicionais, em especial os blogs independentes, são tão pouco influentes no Brasil. "Quanto mais fragmentada a audiência, mais propício é o ambiente para que os blogs sejam influentes. E no Brasil a internet é muito concentrada." Os sete principais portais brasileiros (UOL, Terra, iG, Globo.com, Google, YouTube e Orkut) concentram 75% de todos os pageviews do Brasil, segundo o Ibope. "A concentração é resultado da competência desses portais. Eles ensinaram o brasileiro a navegar e souberam manter o tráfego." Ao concentrar o tráfego, os portais atraem investimentos e competência técnica. "Os blogueiros que fazem sucesso no Brasil acabam sendo absorvidos pelos portais", diz Fujioka. "E eles vão contentes pois os portais têm um modelo de negócio que funciona." Em sua segunda edição, o Social Media Week é um fórum de discussão e debates sobres as tendências no universo das mídias sociais.

O evento acontece durante toda a semana na faculdade FAAP, em São Paulo. A semana é realizada simultaneamente em outras oito cidades, nos EUA, Europa e Ásia. A transmissão ao vivo do evento pode ser acompanhada no site: http://smw.oi.com.br

9 de fevereiro de 2011

Sobre E-marketplace


Pesquisei e pesquisei sobre o E-marketplace e achei esse texto de dezembro de 2000. Já nessa época falava-se sobre a revolução do E-commerce B2B no Brasil. Hoje, até o Google utiliza sua própria loja de aplicações na Internet. O Google Apps MarketPlace é um lugar onde os desenvolvedores poderão vender suas aplicações pagando um percentual do resultado da venda ao Google, semelhante ao oferecido pela Apple na appstore.

O que é E-marketplace?

O e-marketplace é um local virtual para negociações e comércio eletrônicos entre empresas, empresas e consumidores, entre consumidores, governo e consumidores, governo e empresas. Esse espaço pode ser destinado a uma área de negócio específica ou atender diversos estilos de negócio. Esse sistema virtual de negócio permite , por meio da interatividade, consulta de catálogos de produtos, preços, promoção institucional, encomendas, transações e demais processos de negócio. As transações comerciais no Brasil têm expandido a relação entre empresas devido ao crescimento da implantação de e-marketplace. No Brasil, esse sistema de negócio também é referido como “ net market maker” , B2B exchange, portal B2B e portal vertical. São sites que abrangem fornecedores, compradores e serviços de comércio on-line many-to-many. As principais vantagens do e-marketplace são a redução de custos de negociação e operação comercial; valor de atualização da marca pelo uso da web; ganho de tempo na busca orgânica de produtos e parceiros.

O uso do E-marketplace

Entretanto, o uso do e-marketplace requer uma nova visão empresarial, reeducação da postura de negociação, munir a empresa de produtos que atendam a determinada demanda, unificar ofertas de produtos, manter o catálogo sempre atualizado e manter os parceiros e compradores sempre informados. Em nível mais amplo, o e-marketplace ainda não é um padrão de negociação presente em todas as empresas e segmentos no mundo, mas uma novo canal de possibilidades de negociações comerciais que, no futuro próximo, será predominante entre as empresas, governos e consumidor. Essa previsão se baseia na popularização e massificação do uso da internet em todos os segmentos e setores da sociedade global. O e-marketplace é mais uma ferramenta integrada aos planejamentos e ações de uma empresa em busca de parceiros, mercados e novos clientes.

O E-marketplace pode ser classificado como:

- Vertical : Utilizado por compradores e vendedores de uma área industrial específica, como por exemplo, indústria farmacêutica, de bebidas, etc.
- Horizontal : Utilizado por mercados que concentram recursos e produtos de diversas áreas industriais, por exemplo, serviço de limpeza e terceirização em distribuição. Contudo, podemos afirmar, que a negociação na área eletrônica e virtual gera benefícios e oportunidades para fornecedores, compradores e clientes potenciais, mas pode não ser atrativo perante à forte concorrência entre diferentes indústrias e prestadores de serviço, podendo forçar o preço dos produtos para baixo, sem garantir um bom retorno. Alcançar sucesso por meio do e-marketplace, assim como no mundo real, requer planejamento e análise sobre o seu conteúdo, produto, e as condições do concorrente. Quando a web 2.0 ainda fortalecia seus primeiros passos em 2001,a IDC (International Data Corporation), realizou o estudo e-procurement no Brasil e, na época, identificou que as empresas brasileiras, em grande maioria, prefeririam realizar o comério eletrônico em ambiente virtuais fechados, diretamente com o seus fornecedores tradicionais.
Atualmente, as empresas brasileiras, perante o contexto concorrencial e o crescimento do consumo interno intensificado com o crescimento econômico recuperado a partir de 2008, têm modificado o antigo comportamento e investido mais nas transações comerciais via web com novos fornecedores.

Leia também o texto de Luciana Aoki Hayashi.