24 de novembro de 2010

Pais e filhos


O Filho Que Eu Quero Ter

Toquinho

Composição: Toquinho/ Vinicius de Moraes


É comum a gente sonhar, eu sei, quando vem o entardecer

Pois eu também dei de sonhar um sonho lindo de morrer:

Vejo um berço e nele eu me debruçar com o pranto a me correr

E assim, chorando, acalentar o filho que eu quero ter

Dorme, meu pequenininho, dorme que a noite já vem

Teu pai está muito sozinho de tanto amor que ele tem

De repente, eu vejo se transformar num menino igual a mim

Que vem correndo me beijar quando eu chegar lá de onde eu vim

Um menino sempre a me perguntar um "porquê" que não tem fim

Um filho a quem só queira bem e a quem só diga que sim

Dorme menino levado, dorme que a vida já vem

Teu pai está muito cansado de tanta dor que ele tem

Quando a vida enfim me quiser levar pelo tanto que me deu

Sentir-lhe a barba me roçar no derradeiro beijo seu

E ao sentir também sua mão vedar meu olhar dos olhos seus

Ouvir-lhe a voz a me embalar num acalanto de adeus

"Dorme, meu pai, sem cuidado, dorme que ao entardecer

Teu filho sonha acordado com o filho que ele quer ter”


9 de novembro de 2010

Para as mulheres (e para os homens também)


Texto retirado do blog de Stephen Kanitz



Como Escolher Um Homem Inteligente e Carinhoso
Esta é uma adaptação extremamente feliz do
meu artigo A Escolha de Seu Par



Há trinta anos, os adolescentes encontravam o sexo oposto em bailes de salão organizados por clubes, igrejas ou pais responsáveis preocupados com o sucesso reprodutivo de seus rebentos.

Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações, como cuidar da mulher, planejar o rumo, variar os passos, segurar com firmeza e orientar delicadamente o corpo de uma mulher. Homens levam três vezes mais tempo para aprender a dançar do que mulheres.

Não que eles sejam menos inteligentes, mas porque têm muito mais funções a executar. Essa sobrecarga em cima do homem permite à mulher avaliar rapidamente a inteligência do seu par, a sua capacidade de planejamento, a sua reação em situações de stress.

A mulher só precisa acompanhá-lo. Ela pode dedicar seu tempo exclusivamente à tarefa de avaliação do homem.

Uma mulher precisa de muito mais informações do que um homem para se apaixonar, e a dança permitia a ela avaliar o homem na delicadeza do trato, na firmeza da condução, no carinho do toque, no companheirismo e no significado que ele dava ao seu par. Ela podia analisar como o homem lidava com o fracasso, quando inadvertidamente dava uma pisada no seu pé. Podia ver como ele se desculpava, se é que se desculpava, ou se era do tipo que culpava os outros.

Essa convenção social de antigamente permitia ao sexo feminino avaliar numa única noite vinte rapazes entre os 500 presentes num grande baile. As mulheres faziam um verdadeiro teste psicológico, físico e social de um futuro marido e obtinham o que poucos testes psicológicos revelam. Em poucos minutos conseguiam ter uma primeira noção de inteligência, criatividade, coordenação, tato, carinho, cooperação, paciência, perseverança e liderança de um futuro par.
Infelizmente, perdemos esse costume porque se começou a considerar a dança de salão uma submissão da mulher ao poder do homem, porque era o homem quem convidava e conduzia a mulher.

Criaram o disco dancing, em que homem e mulher dançam separados, o homem não mais conduz nem sequer toca no corpo da mulher. O som é tão elevado que nem dá para conversar, os usuais 130 decibéis nem permitem algum tipo de interação entre os sexos.

Por isso, os jovens criaram o costume de "ficar", o que permite a uma garota conhecer, pelo menos, um homem por noite sem compromisso, em vez de conhecer vinte rapazes numa noite, também sem compromissos maiores.

Pior: hoje o primeiro contato de fato de um rapaz com o corpo de uma mulher é no ato sexual, e no início é um desastre. Acabam fazendo sexo mecanicamente em vez de romanticamente como a extensão natural de um tango ou bolero. Grandes dançarinos são grandes amantes, e não é por coincidência que mulheres adoram homens que realmente sabem dançar e se apaixonam facilmente por eles.

Masculinizamos as mulheres no disco dancing em vez de tornar os homens mais sensíveis, carinhosos e preocupados com o trato do corpo da mulher. Não é por acaso que aumentou a violência no mundo, especialmente a violência contra as mulheres. Não é à toa que perdemos o romantismo, o companheirismo e a cooperação entre os sexos.

Hoje, uma garota ou um rapaz tem de escolher o seu par num grupo muito restrito de pretendentes, e com pouca informação de ambas as partes, ao contrário de antigamente.

Eu não acredito que homens virem monstros e mulheres virem megeras depois de casados. As pessoas mudam muito pouco ao longo da vida, na realidade elas continuam a ser o que eram antes de se casar. Você é que não percebeu, ou não soube avaliar, porque perdemos os mecanismos de antigamente de seleção a partir de um grupo enorme de possíveis candidatos.

Fico feliz ao notar a volta da dança de salão, dos cursos de forró, tango e bolero, em que novamente os dois sexos dançam juntos, colados e em harmonia. Entre o olhar interessado e o "ficar" descompromissado, eliminamos infelizmente uma importante etapa social que era dançar, costume de todos os povos desde o início dos tempos.

Se você for mãe de um filho, ajude a reintroduzir a dança de salão nos clubes, nas festas e nas igrejas, para que homens aprendam a lidar com carinho com o corpo de uma mulher.

Se você for mãe de uma filha, devolva a ela a oportunidade que seus pais lhe deram, em vez de deixar sua filha surda, casada com um brutamontes, confuso e insensível idiota.


Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1877, ano 37, nº 43, 27 de outubro de 2004, página 22

22 de maio de 2010

Feira de adoção de cães


Do blog do amigo Rodrigo Tubaraum: Tubaraumradioshow


SUPRA promove campanha para abrigar cães
abandonados de Uberaba


As voluntárias da SUPRA - Sociedade Uberaba de Proteção aos Animais - estão organizando esta feira para tentar arrumar alguns lares para os cachorrinhos da entidade que esperam ansiosamente por um dono amoroso. Haverá venda de camisetas da campanha visando arrecadar fundos para a manutenção da SUPRA que atualmente abriga mais de 250 cães abandonados. Vamos ajudar! Contamos com você nessa!!!

FEIRA DE ADOÇÃO DA SUPRA

Dia 12 de Junho de 2010
Praça Rui Barbosa das 9h as 16h
Uberaba/MG

18 de maio de 2010

Repassando

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL

Assessoria de Comunicação Social


A Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) divulga, nesta terça-feira (18/05), os dados do Anuário de Informações Criminais referente ao ano de 2009. A coletiva de imprensa será realizada às 15h, na 85ª Aisp – Rua Edgar Vidal Leite Ribeiro, 606, bairro Olinda.

A pesquisa foi elaborada pelo Núcleo de Estudos de Segurança Pública da Fundação João Pinheiro (Nesp/FJP) e traz esclarecimentos sobre a distribuição espacial da criminalidade. Participarão da coletiva o secretário de Defesa Social, Moacyr Lobato, o Coronel Flávio Aquino (Polícia Militar) e a delegada Maria de Lourdes Camilli (Polícia Civil).


Assunto: Anuário de Informações Criminais de 2009
Local: 85ª Aisp (Rua Edgar Vidal Leite Ribeiro, 606, bairro Olinda - Uberaba)
Data: 18.05.2010 (terça-feira)
Horário: 15h

Ascom/Seds
(31) 2129-9617 / (31) 2129-9618

Acompanhe o Governo de Minas na web:
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18 de maio: Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes



O dia 18 de maio se transformou no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, desde que Araceli Cabrera Crespo, de nove anos incompletos, desapareceu da escola onde estudava para nunca mais ser vista com vida. A menina foi espancada, estuprada, drogada e morta numa orgia de drogas e sexo. Seus agressores até hoje não foram punidos. Para mudar esta realidade, as atividades propostas para o Ato Nacional do dia 18 de maio visam combater o silêncio e a indiferença da sociedade em relação ao tema - influenciados pela cultura de impunidade dos agressores, o que contribui com o ciclo de violação aos direitos das vítimas. Conforme denuncia o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), dentre as diversas manifestações de violência contra crianças e adolescentes, as mais incidentes são o abuso sexual praticado por integrantes da própria família e a exploração sexual para fins comerciais, como a prostituição, a pornografia e o tráfico.



Além de crime e cruel violação dos direitos humanos, essas expressões resultam em danos irreparáveis para o desenvolvimento físico, psíquico, social e moral das crianças e dos adolescentes suscetíveis a esse tipo de violência. Entre outras conseqüências, as vítimas estão sujeitas à dependência de drogas, à gravidez precoce e indesejada, a distúrbios comportamentais e doenças sexualmente transmissíveis. Para marcar essa data representantes da Frente de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Triângulo Mineiro entregarão, no dia 18, simbolicamente uma caneta colorida para os representantes do legislativo, judiciário e executivo de Uberaba acompanhada de um cartão com os seguintes dizeres “Ajude a escrever um futuro melhor para a criança e o adolescente de Uberaba.” e “Vamos cultivar as flores do nosso jardim.”

O roteiro de entrega iniciará às 14h no Juizado da Infância e Adolescência, passando pela Câmara Municipal e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. Durante o mês de maio a Frente entregará esse material para todos os órgãos que compõem a Rede de Proteção da Criança e do Adolescente de Uberaba.

Mais informações: Mariângela Camargos (34) 9167 4419




7 de janeiro de 2010

O que aconteceu de melhor em 2009 e o que teremos pela frente no ano novo da comunicação na era digital

por Marcos Moura
23/12/2009


2009 foi decisivo para novas abordagens no debate das ações de comunicação na era digital. Uma evolução importante na discussão das melhores ações de comunicação nas empresas e na academia. Assim podemos definir o que vivemos em 2009, que vai chegando ao fim e deixa a certeza de que o universo digital é uma realidade da qual ninguém poderá fazer vista grossa.

Debater a importância das novas ferramentas comunicacionais esteve e continuará no centro de nossa atuação. Como vivemos um período de transição, não há como prever o que de mais importante acontecerá em 2010; basta lembrar que o Twitter era pouco conhecido e utilizado por brasileiros em dezembro de 2008.

Temos certeza apenas de que continuaremos ouvindo o mercado e a academia e refletindo sobre como a comunicação pode, cada vez mais, aproximar públicos nas diversas áreas do conhecimento.

Confira aqui um pouco do que o Nós da Comunicação destacou em 2009. Um Feliz Natal e um 2010 maravilhoso para todos nós.