31 de dezembro de 2011

2012, por que temê-lo? Ou não...

Pesquisando sobre as perspectivas das pessoas sobre 2012, juro que não encontrei coisas positivas sobre o assunto. Tragédias, violência, fim do mundo... Mas será que já não vivemos isso hoje? Seria preciso esperar 2012 para acreditarmos na tal profecia dos maias?

O planeta já sofre os sintomas da nossa ocupação há muito tempo. De acordo com alguns cientistas ‘malucos’ somos uma espécie de parasita para o planeta e ele inevitavelmente irá reagir contra a ‘infecção’. E concordo com eles. 

Superpopulação, degradação dos recursos naturais... vamos poupar o resto, certo? Não respeitamos nem a nós mesmos, o que dirá os outros. A falta de humanidade é o grande câncer no mundo e cresce a cada minuto em toda parte. Já não ouvimos que essa doença é a doença do século? A doença da alma? Quantas vezes nos perguntamos "por que" alguém tão bom passa por isso? Fazemos é a pergunta errada, porque a resposta pode ser encontrada em qualquer lugar para onde olhamos. 

O que fazemos na nossa casa não reflete naquilo que somos lá fora? Sim, mas é claro, o contrário é hipocrisia. Quando falei em humanidade não quis dizer descaradamente em humildade, tem gente que confunde. O primeiro é a existência com Deus, independente de religião (no fim todas pregam o mesmo, enfim), é ser humano na sua mais simples significância, doar-se como parte do divino e não titubear ao olhar para o próximo. Entendem como é importante cada um agir conforme o plano de evolução? Parece complexo, mas é simplesmente viver neste mundo fazendo parte dele. Não estamos a passeio, não acaba aqui. Como sempre tem um mais, sei que os homens ainda não entenderam sobre o seu compromisso com a vida simplesmente porque são apenas humanos. "Nada do que é humano me é estranho", né Terêncio? Somos estranhos na nossa própria estranheza, isso sim.

Já a humildade é só a consequência do nosso esforço diário. Nada de se gabar porque ajudou a vovó a atravessar a rua hoje. Não é preciso que os outros vejam que você é bom, basta que esteja dentro de você o sentimento de dever cumprido, todos os dias. Esse negócio de viver dizendo que é humilde é enganar a si mesmo quando faltam boas ações no currículo, é agir de má fé com quem te observa o tempo todo. Só funciona por um tempo e depois vira futilidade. Nada adiantará se suas boas atitudes estiverem fundidas em más intenções.

Portanto, uma coisa depende da outra, se você faz sua parte terá sua recompensa e ela é realmente mais gratificante que o rótulo "humilde do ano". Sem mais rodeios, quero chegar aqui: construímos um abismo no nosso mundo, nos distanciamos daquilo que foi proposto e parece que não há salvação. Mas o mundo não acabará em 2012 se nossas atitudes condizerem com o que somos de verdade. Vejo tanta maldade nos olhares, tanta gente mal educada, fria, livre de compromissos mais sérios, que fica difícil acreditar. Só que sempre existe a calmaria pós tempestade. É blasê, eu sei. Foi mais um pensamento que tive enquanto assistia a esse vídeo:


Pro ano ser mais leve...


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