28 de agosto de 2006

Aula 2- 11/08/06-Apresentação do meu trabalho sobre o livro de Cremilda Medina



Capítulo 5- Desempenho e toque humano

* A entrevista passa por 4 níveis:
1-Técnica comunicacional
2-Interação social desejada pelo entrevistador
3-A ruptura com as rotinas que empobrecem a pauta e a criatividade do entrevistador
4-Especulação da pauta para desvendar o real, a verdade

* O comportamento do entrevistador para adquirir as técnicas : o pauteiro desenvolve o assunto da pauta e informa ao repórter de maneira mais substancial. Esse por sua vez, dispõe de um minímo de dados sobre o tema e precisa de um repertório, uma visão geral acerca dos fatos, caso contrário, recorrerá ao arquivo de referências, prática fundamental. Ou ainda recorrer as fontes especializadas. Sem uma preparação miníma; o entrevistador corre o risco de subaproveitar a pauta. É impresindível que o entrevistador desenvolva um comportamento aberto, a fim de que ele tenha um bom desempenho.

* Como encarar uma entrevista: é preciso um namoro, busca da confiança, entrega.

* O entrevistado poderá agir de maneira autoritária, omitir e impor barreiras. Por isso, deverá ser considerado.

* Desbloqueio para abordar a pauta: diante do bloqueio doo entrevistado ou empatia é preciso preparar o ambiente, de maneira que proporcione abertura para o desarmamento, o desbloqueio, para depois efetivar a pauta.

* O que é preciso para um entrevistador;
- Sensibilidade, gesto, olhar e atitude corporal. O diálogo se dá sobretudo do nível da sensibilidade. Isso possibilita uma melhor percepção do entrevistado.
- Praticar a criatividade em situações inesperadas, uma fonte pode desafiar o criador, ser hostil e esse precisa aceitar e praticar a criatividade para conseguir o diálogo.
- O primeiro contato obtido com o entrevistado porém; não significa que essa relação de confiança e aceitação vá adiante. Outras possibilidades de interação social criadora poderão ocorrer. E esse encontro cumina na relação com o leitor através da linguagem simbólica que é a entrevista.

* Três instrumentos de aprofundamento do jornalista:
- Enfrentar o Real (decifração da verdade). Mas não de modo objetivo, científico. Trata-se de tecer o presente, como o jornalismo interpretativo.
- Apuração, para atingir um quadro rico de referências e não a precisão científica.
- A humildade de conferir os dados apurados junto às fontes.



Capítulo 6- Descoberta de fontes Ou lobby dos grupos

Cremilda afirma que o autoritarismo institucional limita as vozes no circuito da comunicação coletiva. A informação foi conceituada e privada da informação pública. As fontes de informação são centralizadas e controladas (lobby). Para ela, é preciso enriquecê-las através da pluralidade de vozes e da humanização dos entrevistados descobertos.

* Dois procedimentos:
- O repórter não detém a informação, mas deve ir em busca da fonte que tem o que dizer. É preciso um processode novas pesquisas para que a matéria acrescente algo ao debate.
- O comunicador deve satisfazer o que a maioria das pessoas quer saber. Enquanto ficar preso a esses lobbies, não terá como pesquisar, intuir, conscientizar o que pede a grande demanda social. O comunicador não se desprende do meio social, que é a matéria-prima das pautas. É preciso levar em conta as expectativas, necessidades e comportamentos da comunidade onde transita.
Ela afirma que há grandes dificuldades de mudanças estruturais na sociedade, mas há também pequenas rupturas, entre elas; a do repórter se conscientiza de que o processo jornalístico- que é q forma mais cômoda de executar uma pauta- não responde ao diálogo esperado.

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